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Método de educação com tecnologia empolga crianças brasilienses

postado em 13/01/2012 17:00

O Centro de Ensino Fundamental Polivalente, na 913 Sul, recebeu no último ano uma experiência diferente com informática. Os 20 alunos do 8; ano participaram de uma aula virtual sobre arte com a equipe da Pinacoteca de São Paulo. O museu conta com 9 mil obras, principalmente brasileiras, do século 19 até contemporâneas, e recebe cerca de 500 mil visitantes por ano. O número de curiosos vai aumentar: pela tela do computador, os estudantes brasilienses fizeram um tour virtual pelo museu, conheceram obras de arte, tiraram dúvidas e fizeram comentários em tempo real.

Quem promoveu a ideia foi a empresa Skype, que levou o programa de videoconferência para a sala de aula e tem ambições de espalhar o projeto para o restante do país. Brasília recebeu as primeiras aulas nesse método, chamado Skype in the classrooom. O diretor da escola, Cleber Villa Flor Santos, diz que o colégio tem um laboratório de informática bem estruturado e com todos os equipamentos, mas, infelizmente, pouco utilizado. ;Com esse experimento, o objetivo é reforçar o trabalho dos professores com tecnologia para tornar a aula mais interativa;, comenta. Santos, inclusive, apresentou a dissertação de mestrado com foco na tecnologia educacional e na capacitação docente. ;Então, o projeto veio a calhar: é a chance de usar a informática como um instrumento de motivação para tornar o estudo mais prazeroso;, diz.

Além disso, o diretor conta que a disciplina escolhida para inaugurar o método na escola foi de grande importância: a arte. Os 40 minutos com os olhos grudados na tela em projeção na parede mostraram história e beleza, segundo Santos. ;A experiência foi fundamental para selar uma nova proposta com os professores. Todos ficaram encantados, participaram bastante, porque o momento foi diferente de tudo que tínhamos visto;, acrescenta.

Experimento
Santos acredita que a tecnologia na educação é um processo irreversível e os mais resistentes às novidades terão de repensar conceitos e aceitar a realidade ; cada vez mais virtual. Do outro lado da tela está Danyelle Vargas Luz, 31 anos, a educadora da Pinacoteca que ensinou aos alunos de Brasília detalhes de obras de arte. Ela diz que a interação foi excelente e o experimento deu muito certo. ;Os alunos fizeram um trabalho com cartazes e montagens e, assim, trocamos informações instantaneamente. Eles estavam muito à vontade com perguntas e curiosidades;, conta.

A coordenadora do núcleo de ação educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Telma Cristina Mosken, concorda. Ela explica que a missão do museu é promover o processo educativo da arte, que contribui para o exercício da diversidade e a difusão do conhecimento. ;A ideia foi que a escola de Brasília fizesse uma leitura da imagem de uma das obras do acervo aqui em São Paulo;, diz. Telma acredita que a ação é importante porque promove o rico acervo a distância e, claro, inclui um público que não frequentaria ; geralmente ; o local. Está tudo aberto para unir tecnologia e educação.

O Centro de Ensino Fundamental Polivalente, na 913 Sul, recebeu no último ano uma experiência diferente com informática. Os 20 alunos do 8; ano participaram de uma aula virtual sobre arte com a equipe da Pinacoteca de São Paulo. O museu conta com 9 mil obras, principalmente brasileiras, do século 19 até contemporâneas, e recebe cerca de 500 mil visitantes por ano. O número de curiosos vai aumentar: pela tela do computador, os estudantes brasilienses fizeram um tour virtual pelo museu, conheceram obras de arte, tiraram dúvidas e fizeram comentários em tempo real.

Quem promoveu a ideia foi a empresa Skype, que levou o programa de videoconferência para a sala de aula e tem ambições de espalhar o projeto para o restante do país. Brasília recebeu as primeiras aulas nesse método, chamado Skype in the classrooom. O diretor da escola, Cleber Villa Flor Santos, diz que o colégio tem um laboratório de informática bem estruturado e com todos os equipamentos, mas, infelizmente, pouco utilizado. ;Com esse experimento, o objetivo é reforçar o trabalho dos professores com tecnologia para tornar a aula mais interativa;, comenta. Santos, inclusive, apresentou a dissertação de mestrado com foco na tecnologia educacional e na capacitação docente. ;Então, o projeto veio a calhar: é a chance de usar a informática como um instrumento de motivação para tornar o estudo mais prazeroso;, diz.

Além disso, o diretor conta que a disciplina escolhida para inaugurar o método na escola foi de grande importância: a arte. Os 40 minutos com os olhos grudados na tela em projeção na parede mostraram história e beleza, segundo Santos. ;A experiência foi fundamental para selar uma nova proposta com os professores. Todos ficaram encantados, participaram bastante, porque o momento foi diferente de tudo que tínhamos visto;, acrescenta.

Experimento
Santos acredita que a tecnologia na educação é um processo irreversível e os mais resistentes às novidades terão de repensar conceitos e aceitar a realidade ; cada vez mais virtual. Do outro lado da tela está Danyelle Vargas Luz, 31 anos, a educadora da Pinacoteca que ensinou aos alunos de Brasília detalhes de obras de arte. Ela diz que a interação foi excelente e o experimento deu muito certo. ;Os alunos fizeram um trabalho com cartazes e montagens e, assim, trocamos informações instantaneamente. Eles estavam muito à vontade com perguntas e curiosidades;, conta.

A coordenadora do núcleo de ação educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Telma Cristina Mosken, concorda. Ela explica que a missão do museu é promover o processo educativo da arte, que contribui para o exercício da diversidade e a difusão do conhecimento. ;A ideia foi que a escola de Brasília fizesse uma leitura da imagem de uma das obras do acervo aqui em São Paulo;, diz. Telma acredita que a ação é importante porque promove o rico acervo a distância e, claro, inclui um público que não frequentaria ; geralmente ; o local. Está tudo aberto para unir tecnologia e educação.

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