Holofote

Imagem expõe cronologia exata das prisões e delações de Léo Pinheiro

Montagem com datas e fotos circula nas redes sociais e provoca dúvidas sobre a veracidade das informações

Guilherme Goulart
postado em 03/07/2019 15:25
Léo Pinheiro, dono da OAS, presta depoimento na Operação Lava-JatoDesde as primeiras publicações de supostas conversas dos principais envolvidos na Operação Lava-Jato, começaram a circular nas redes sociais diversas desinformações sobre o assunto. Em 30 de junho, no entanto, quando a Folha de S. Paulo fez reportagem sobre os depoimentos controversos de Léo Pinheiro, dono da construtora OAS, em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma imagem com dados cronológicos sobre o caso deixou muita gente em dúvida sobre a sua veracidade.

Para melhor entendê-la, o Holofote a reproduz abaixo:

Montagem com datas e fotos circula nas redes sociais e provoca dúvidas sobre a veracidade das informações

Após pesquisa em vários jornais e sites, o núcleo de checagem do Correio Braziliense confirmou que todas as informações organizadas na imagem que circula nas redes sociais estão corretas. Portanto, Leo Pinheiro, de fato, teve a pena reduzida de 26 anos para 2 anos e meio pelo ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, após o dono da OAS incriminar Lula durante os depoimentos da Lava-Jato.

A veracidade delas pode ser conferida abaixo, conforme a ordem cronológica apresentada na imagem:

Novembro de 2014: NA MOSCA

Agosto de 2015: NA MOSCA

Junho de 2016: NA MOSCA

Novembro de 2016: NA MOSCA

Abril de 2017: NA MOSCA

Julho de 2017: NA MOSCA

Nessa terça-feira (2/7), Sérgio Moro compareceu à Câmara dos Deputados para dar explicações sobre as supostas trocas de mensagens com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) no período em que ele ainda julgava os casos da Operação Lava-Jato. Em uma sessão da CCJ, o ministro foi questionado sobre a redução de pena de Léo Pinheiro, um dos focos da imagem em circulação nas redes sociais e verificada pelo Holofote. Moro respondeu apenas que o dono da OAS continuava preso.

Colaborou Renato Souza

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