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Bush: "Estes são tempos difíceis"

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postado em 29/04/2008 13:47
Washington - O presidente dos EUA, George W. Bush, mais uma vez evitou classificar a situação atual da economia americana como recessão, mas admitiu a ansiedade causada pela alta dos preços da gasolina e dos alimentos assim como pelo aumento na execução das hipotecas. "Estes são tempos difíceis", disse Bush. "Os economistas podem discutir sobre a terminologia." Em entrevista coletiva à imprensa, ele criticou duramente o Congresso pela política no setor de energia e afirmou que os democratas bloquearam reiteradamente propostas para abrir áreas dentro dos EUA para exploração e produção sem prejuízo do meio ambiente. Ele se referia, por exemplo, ao parque nacional de proteção à vida selvagem no Alasca. Ele também repetiu seu pedido para uma expansão da capacidade de refino e aumento no uso de energia nuclear para produção de eletricidade. ;O Congresso pode enviar o sinal certo e dizer que vamos explorar petróleo e gás nos territórios dos EUA". O petróleo recuou de seu recorde na terça-feira passada para cerca de US$ 116 o barril hoje. Os preços nos postos de gasolina, enquanto isso, ficaram em média em US$ 3,60 o galão no país. A situação levou políticos ; sobretudo democratas, mas também John McCain, que deve disputar a presidência dos EUA pelo Partido Republicano ; a pedir que o governo suspenda as compras para os estoques de emergência de petróleo dos EUA. Bush disse que a proposta não faz sentido porque as compras representam uma fração da oferta global e não afetam o preço. Bush evitou responder se ele apoiaria um segundo pacote de estímulo econômico. "O dinheiro acaba de entrar nas contas bancárias das pessoas", disse. Os primeiros pagamentos de restituições de imposto, dentro do pacote de US$ 152 bilhões para estimular a economia, começaram a ser entregues eletronicamente na segunda-feira, com 7,7 milhões de contribuintes devendo receber seus pagamentos nesta semana. No próximo mês, o serviço da receita (Internal Revenue Service) começará a enviar os cheques de até US$ 600 por pessoa, US$ 1.200 por casal e US$ 300 por criança. O plano deve atingir 130 milhões de residências.

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