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Pelo menos 37 funcionários iraquianos da imprensa morreram em um ano

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BAGDÁ - Pelo menos 37 funcionários iraquianos de meios de comunicação morreram no país árabe nos últimos doze meses, dos quais seis que haviam sido anteriormente seqüestrados, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira (02/05) pelo Observatório da Liberdade de Imprensa, uma associação iraquiana de defesa da imprensa. A organização indicou que, desde 3 de maio de 2007, foram registrados pelo menos 197 ataques contra jornalistas, um aumento de 60% em relação ao período precedente. "Trinta e sete funcionários da imprensa morreram e 13 foram seqüestrados. Seis dos tomados como reféns foram assassinados, outros seis liberados e um continua desaparecido;, segundo comunicado. "Dezenas de funcionários foram agredidos e presos pelas forças iraquianas, americanas ou pelas milícias", assegurou o Observatório. As forças americanas liberaram em abril um fotógrafo iraquiano da agência AP, Bilal Hussein, preso durante dois anos sob suspeita de ajuda ao terrorismo. Pelo menos 235 jornalistas e funcionários de meios de comunicação, em sua grande maioria iraquianos, morreram desde a invasão do país em março de 2003, segundo a organização. Em fevereiro, o presidente da associação, Chibá al-Timimi, foi assassinado por homens armados.