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Natascha Kampusch descarta envolvimento da mãe em seqüestro

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postado em 15/05/2008 11:17
VIENA - A jovem austríaca Natascha Kampusch, que permaneceu seqüestrada durante mais de oito anos por um desequilibrado, compareceu nesta quinta-feira (15/05) a um tribunal civil de Graz (sudeste da Áustria) e descartou qualquer envolvimento de sua mãe no crime. "Esperamos que esta teoria absurda seja descartada de uma vez por todas", declarou o advogado de Natascha, Gerald Ganzger, ao canal N-TV. Esta foi a primeira vez que a jovem de 20 anos, que escapou em 26 de agosto de 2006 da casa onde havia sido mantida em cativeiro, no subúrbio de Viena, por Wolfgang Priklopil, compareceu a um tribunal. Natascha Kampusch aceitou prestar depoimento a favor da mãe, Brigitta Sirny, acusada por um juiz aposentado e detetive autoproclamado de ter supostamente planejado o seqüestro para esconder os abusos sexuais dos quais a filha teria sido vítima quando tinha 10 anos. Processado por Brigitta Sirny, o juiz, Martin Wabl, foi condenado por suas acusações, mas conseguiu reabrir o caso depois que a jovem reapareceu em 2006. Natascha Kampusch já havia chamado de fantasiosas as idéias de Wabl em várias entrevistas e negara ter sido vítima de abusos sexuais. Ela foi seqüestrada em março de 1998 e mantida em cativeiro por mais de oito anos no porão da casa onde vivia Priklopil, que cometeu suicídio na noite de fuga da jovem.

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