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Novo tremor mata 3 e deixa mais de mil feridos na China

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postado em 18/05/2008 21:03
Algumas das regiões mais atingidas pelo terremoto de segunda-feira (12/05) na China sofreram neste domingo (18/05) um forte tremor secundário. O abalo provocou a morte de pelo menos três pessoas e feriu mais de mil na divisa entre as províncias de Sichuan e Gansu. Hoje o número oficial de mortos subiu para 32,5 mil, o de feridos atingiu 220 mil e o governo chinês decretou luto nacional de três dias pelos mortos, a partir de amanhã. Nesse período, será interrompido o percurso da tocha olímpica pelas cidades do país. O tremor de hoje, de 6 graus na escala Richter, também afetou os trabalhos de resgate. Ainda assim, mais 3 vítimas foram retiradas vivas dos escombros, depois de 63 terem sido salvas ontem. Mas ainda há milhares de corpos nas construções destruídas pelo terremoto da semana passada, que atingiu uma área três vezes maior que a Bélgica e afetou diretamente 10 milhões de pessoas. Na avaliação do governo, o total de mortos chegará a 50 mil. Ajuda Dois aviões militares americanos voaram hoje para Sichuan, a província afetada pelo tremor, carregados de alimentos, água, cobertores e equipamentos de apoio aos sobreviventes, como geradores elétricos. Foi a primeira equipe de Forças Armadas estrangeiras que as autoridades chinesas autorizaram a entrar no país desde o terremoto. O tremor deixou 4,8 milhões de pessoas desabrigadas, que estão vivendo em barracas ou tendas improvisadas, em condições sanitárias inadequadas - não há banheiros suficientes e milhares de pessoas estão nos mesmos locais, o que eleva o risco de epidemias e doenças. O presidente da China, Hu Jintao, agradeceu a ajuda dos outros países. "Em nome do Comitê Central do Partido Comunista da China, do Conselho de Estado e da Comissão Militar Central eu expresso profundo agradecimento aos governos estrangeiros e amigos internacionais que contribuíram para os trabalhos de socorro", declarou. Mais de 200 especialistas em resgate do Japão, da Rússia, da Coréia do Sul e de Cingapura participam desde sexta-feira da busca por sobreviventes.

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