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Tela O Grito volta a ser exibida quatro anos após roubo

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postado em 21/05/2008 12:26
Oslo - Uma versão da obra-prima O Grito, de Edvard Munch, novamente poderá ser vista pelo público. É a primeira vez que a tela volta a ser exibida depois de ter sido roubada quatro anos atrás. Funcionários do museu de Oslo em que a pintura está, porém, disseram que houve danos irreparáveis ao quadro. Homens mascarados roubaram o trabalho e outra obra importante de Munch, "Madonna", do Museu Munch, em Oslo, no dia 22 de agosto de 2004. As pinturas, consideradas de valor incalculável, foram encontradas pela polícia um ano depois. Dois envolvidos foram presos e condenados pela ação. As duas peças mostram sinais de danos, apesar de terem passado por um processo de restauração. Em uma prévia da mostra, que abre na sexta-feira e é intitulada "O Grito e Madonna Revisitados", era possível notar prejuízos causados por água no canto inferior esquerdo de "O Grito", além de problemas com arranhões nas duas telas. "O restauro dessas pinturas foi um processo extremamente abrangente", explicou Gro Balas, dono do museu. "Houve bastante estrago." Segundo ele, há imperfeições irreparáveis em O Grito. O Grito é o mais conhecido dos trabalhos de Munch. A obra é considerada uma grande influência no movimento expressionista. Nas quatro versões da pintura, um sujeito com ar desamparado grita ou parece ouvir um grito. A imagem tornou-se um ícone moderno da angústia humana. O museu disse ter concluído a restauração dessa obra. Acredita-se que o trabalho foi realizado em 1910. Norueguês, Munch morreu em 1944, aos 80 anos.

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