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Obama e McCain ignoram Hillary e fazem campanha no oeste americano

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postado em 27/05/2008 18:07
O pré-candidato democrata à presidência Barack Obama se voltou nesta terça-feira (27/05) para os Estados do oeste dos Estados Unidos. Obama disse que lutará pelos Estados em que os republicanos venceram por pequena margem, nas eleições presidenciais de quatro anos atrás. Na frente na corrida dos democratas, Obama e o candidato republicano, John McCain, começaram um pequeno giro por três Estados do oeste que podem ser cruciais para as eleições de novembro: Novo México, Nevada e Colorado. O presidente George W. Bush também viajou para o Oeste para levantar fundos para McCain e o Partido Republicano. Os dois candidatos estão em grande medida ignorando Hillary Clinton, a rival de Obama pela indicação democrata. Hillary faz campanha em Porto Rico, Estado associado aos Estados Unidos no Caribe, que realiza primárias no domingo (01/06) e é um dos três restantes na disputa democrata. Obama parece bem mais perto da indicação. Ele está a apenas 48 delegados dos 2.026 necessários para obter a nomeação do partido. Hillary está um pouco atrás e praticamente fora da disputa. Campanha Nesta terça, Obama estava em Nevada para eventos de campanha na região de Las Vegas, onde deveria enfocar temas econômicos. Em abril, Nevada registrou o pior índice de execuções de hipoteca do país, com uma em cada 146 casas envolvidas em uma execução de hipoteca quatro vezes o índice nacional. Isso significa que os moradores estão tendo sérias dificuldades para honrar suas hipotecas na região. O senador por Illinois iria em seguida para o Colorado. McCain esteve em Denver nesta terça. Em discurso, tratou das armas nucleares, tentando se distanciar da administração atual, que não buscou alianças nesse tema, e preferiu agir sozinha. Para McCain, há falhas dos dois lados nos esforços para o controle da proliferação de armas nucleares. Ele disse ser favorável a uma abordagem que não confie muito em conversas diretas nem na força militar para reduzir a proliferação - mas que precisa incluir a negociação entre os EUA e outros atores internacionais.

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