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Al-Qaeda: a rede do terror

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postado em 31/05/2008 08:00
Al-Qaeda em árabe quer dizer "a base". No entanto, para o mundo, é a rede terrorista liderada pelo dissidente saudita Osama bin Laden. A organização fundamentalista islâmica foi criada em 1988 no Afeganistão. Na época, a União Soviética tinha ocupado o país e os rebeldes se organizavam, com o apoio dos Estados Unidos, contra o governo comunista. Bin Laden deixou a vida de filho bilionário na Arábia Saudita para se juntar à causa e formou o grupo, que buscou guerras santas para lutar a favor do islamismo.

Em 1991, a Al-Qaeda se refugiou no Sudão. Lá, Bin Laden organizou um campo de treinamento e montou seu quartel-general. Ao mesmo tempo seus homens trabalhavam no Paquistão e na fronteira do Afeganistão. Um ano mais tarde os serviços de inteligência ocidentais passaram a vincular a organização a ataques contra as forças norte-americanas na Arábia Saudita, no Iêmen e na Somália. Em 1996, os Estados Unidos pressionaram o Sudão para expulsar Bin Laden e ele retornou para o Afeganistão, onde foi tratado como rei. Dois anos depois, uma mensagem do grupo assinada por seu líder foi divulgada. Na fatwa (decreto religioso entre muçulmanos), estava determinado que matar americanos "é o dever de cada muçulmano".

Em setembro de 2001, a Al-Qaeda ficou conhecida em todo o mundo. Dezenove membros da rede seqüestraram quatro aviões para atacar o World Trade Center, em Nova York e o Pentágono, em Washington. O governo norte-americano acusou Bin Laden pela tragédia e atacou o Afeganistão. Osama bin Laden é o homem mais procurado no mundo. Seus subordinados completam a lista. Ayman Al-Zawahiri é considerado braço-direito do líder terrorista. Abu Hamza Al-Muhajir lidera as forças militares do grupo e Saif Al-Adel é o chefe da segurança. Acredita-se que a Al-Qaeda tem esconderijos subterrâneos em mais de 100 países, inclusive nos Estados Unidos.

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