postado em 03/06/2008 16:47
QUITO - Gustavo Moncayo, que já caminhou milhares de quilômetros exigindo a libertação de seu filho seqüestrado pelas Farc, pediu nesta terça-feira (03/06) que o governo colombiano e a guerrilha retomem a mediação humanitária com o Equador e a Venezuela.
Moncayo relatou entre lágrimas o drama de seu filho, um militar em poder dos rebeldes há dez anos, e pediu que o presidente colombiano Alvaro Uribe aceite a intervenção dos dois países em um acordo que promova a libertação dos reféns.
"Peço que o presidente Uribe aceite a facilitação e mediação dos governos que se ofereceram, que aceitaram voluntariamente participar de um processo humano como seria a liberação de todos os seqüestrados", afirmou.
Moncayo, que tem realizado grandes caminhadas na Colômbia e até a Venezuela, deu essas declarações junto ao ministro de Segurança, Gustavo Larrea. Por sua vez, Larrea pediu que a guerrilha liberte a política franco-colombiana Ingrid Betancourt e os outros seqüestrados que as Farc pretendem trocar por rebeldes presos.
A Colômbia suspendeu a mediação do presidente venezuelano, Hugo Chávez, com as Farc e bombardeou um acampamento dos rebeldes no Equador, o que levou Quito a romper relações diplomáticas.