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Parlamento poderá definir futuro de Olmert no dia 18

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postado em 03/06/2008 18:52
O Parlamento israelense pode decidir no dia 18 se optará por sua dissolução, forçando eleições antecipadas em novembro e a substituição do primeiro-ministro Ehud Olmert, disseram nesta terça-feira (03/06) funcionários parlamentares. Pressionado a renunciar por causa de acusações de corrupção, Olmert diz que continuará no cargo e na liderança de seu partido Kadima, a menos que seja indiciado. O empresário americano Morris Talansky declarou a um tribunal na semana passada que deu US$ 150 mil a Olmert anos antes de ele assumir a chefia de governo israelense. Tanto o partido opositor Likud, quanto o Trabalhista - parceiro na coalizão governista - apresentaram resoluções separadas pedindo a dissolução do Parlamento. É necessária uma maioria simples - os votos de 61 dos 120 deputados do Knesset (Parlamento) - para aprovar a resolução. A oposição espera obter o apoio de membros da aliança de Olmert para dissolver o Parlamento. Uma porta-voz do deputado Silvan Shalom, que apresentou a resolução em nome do Likud, disse que o Knesset pode realizar uma votação preliminar no dia 18, com votações subseqüentes até o final da sessão parlamentar, em julho. O líder do Partido Trabalhista e ministro da Defesa, Ehud Barak, pediu a Olmert na semana passada que renuncie, e ameaçou forçar eleições antecipadas se ele não deixar o cargo. A chanceler israelense, Tzipi Livni, disse na semana passada a seu Partido Kadima que se prepare para eleger um novo líder. O Kadima deve decidir nos próximos dias se realizará eleições internas. Tzipi é amplamente vista como a provável sucessora de Olmert na presidência do Kadima. No entanto, pesquisas de opinião indicam que, se as eleições para a escolha de um novo primeiro-ministro fossem realizadas hoje, Tzipi seria derrotada por Binyamin Netanyahu, membro do Partido Likud. Em meio à crise política, Olmert iniciou hoje uma visita de três dias ao EUA, onde planeja discutir os esforços de paz palestino-israelenses e a ameaça nuclear do Irã com o presidente americano, George W. Bush.

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