postado em 12/06/2008 21:47
Os dirigentes da União Européia e os governantes dos 27 países-membros vão se deitar na expectativa pela sorte do tratado constitucional da UE, pendente do pronunciamento dos eleitores na Irlanda ; único integrante do bloco onde a Constituição exige a ratificação do documento pelo voto popular.
A única certeza sobre o referendo desta quinta-feira (12/06) era de que o texto seria aprovado ou rejeitado por margem estreita. E o primeiro-ministro da França, François Fillon, não deixou dúvidas sobre a diferença abismal entre um e outro desfecho: "Se o povo irlandês decidir rejeitar o Tratado de Lisboa, ele não existirá mais, a menos que o diálogo (com os irlandeses) seja retomado".
O tratado vem para substituir um projeto de Constituição Européia e tem entre seus pontos a proposta da eleição de um presidente para o Conselho Europeu com mandato de dois anos e meio e não mais a rotatividade de seis meses que vigora hoje.
Leia mais sobre as negociações do Tratado de Lisboa na edição de sexta-feira do Correio Braziliense