postado em 22/06/2008 18:55
O governo do presidente da Bolívia, Evo Moráles, classificou de ilegal a consulta popular realizada hoje (22) no departamento de Tarija sobre o estatuto de autonomia. As informações são da Agência Boliviana de Informação (ABI).
Para ao porta-voz do governo, Iván Canelas, a decisão da prefeitura de Tarija e dos habitantes do departamento de submeter a voto um documento que poucos conhecem ; a Constituição boliviana ; não apenas é ;ilegal;, mas ;milionária;.
Segundo a delegada de autonomia da prefeitura de Tarija, María Lourdes Vaca, o processo do referendo no departamento tem um custo de 6,5 milhões de bolivianos, o equivalente a R$ 1,44 milhões.
O governo boliviano avalia que a lei não abre possibilidade para que nenhum dos quatro departamentos que já realizaram o referendo ; Santa Cruz, Beni, Pando e, agora, Tarija ; possam, de fato, aplicar a autonomia.
Como ocorrido em 4 de maio, em Santa Cruz, e em 1º de junho, em Beni e Pando, durante a consulta popular foram registrados incidentes e conflitos entre bolivianos que apóiam o estatuto de autonomia e aqueles que rechaçam a convocação do referendo.