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Brasil vai discutir formas de intermediar liberação de reféns das Farc

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postado em 25/06/2008 17:07
A possibilidade do Brasil atuar como intermediário em um acordo para libertação de reféns pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) será discutida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o mandatário venezuelano, Hugo Chávez, na próxima sexta-feira (27/06). Este assunto será certamente discutido. O Brasil, como sempre, reitera sua posição de colaborar na solução dos problemas relativos s Farc, mas sempre deixou claro que esse é um assunto interno da Colômbia e qualquer solução passa pelo acordo com a Colômbia, informou nesta quarta-feira (25/06) o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. Crise diplomática Ainda no âmbito regional, os dois presidentes tratarão sobre os entendimentos entre Colômbia, Equador e Venezuela, em superação crise diplomática desencadeada a partir do ataque militar colombiano a acampamento das Farc em território do Equador, em março deste ano. Também discutirão a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa, ao qual o presidente venezuelano declarou apoio na reunião de Recife. Mercosul O ingresso da Venezuela no Mercosul em pauta em todos os encontros bilaterais deve voltar a ser discutido na reunião de Caracas. Embora a adesão ainda dependa de aprovação pelo Congresso, o Brasil considera urgente fechar o programa de liberalização comercial. Segundo Baumbach, o governo brasileiro aguarda a apresentação, pela Venezuela, de algumas das listas de desgravação tarifária sobre produtos brasileiros. A questão agora é técnica, assegurou Baumbach. O presidente Chávez já deu a entender que estas negociações prosseguirão, mas ainda está faltando a apresentação de alguns documentos, completou. Como exemplo, citou duas listas de desgravação que deveriam ter sido apresentadas em junho e até agora não foram uma com mil produtos a serem realocados nas chamadas cestas de desgravação e outra com 500 produtos a serem incluídos em lista de exceção. "Essa apresentação é necessária para que possam ser concluídas as negociações técnicas e, portanto, finalizar o processo de adesão, explicou.

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