postado em 08/07/2008 17:48
CRÉTEIL (FRANÇA) - A promotoria francesa pediu nesta terça-feira (08/07) penas de até cinco anos de prisão para 14 réus que compareceram ao Tribunal de Grande Instância de Créteil, perto de Paris, por suposto envolvimento com uma rede franco-brasileira de falsificação de documentos que tinha como principais beneficiários imigrantes ilegais brasileiros.
"Uma das maiores redes franco-brasileiras de fabricação de documentos falsos foi desbaratada graças a um controle de rotina numa autopista", destacou o promotor.
Em 18 de junho de 2007, os policiais fizeram parar numa estrada de rodagem um brasileiro, que tinha documentos de identidade portugueses falsos. A polícia francesa chegou em seguida a uma rede de fabricação de documentos falsos que trabalhava principalmente com imigrantes brasileiros.
Na revista de uma casa em Créteil, os investigadores apreenderam cinco computadores, uma máquina para plastificar, uma lâmpada ultravioleta e tinta especial.
Durante a audiência desta terça-feira, a maioria dos réus, 11 dos quais são brasileiros, admitiram seu envolvimento com a rede. Eles serão julgados por "formação de quadrilha" e por "ajudar estrangeiros em situação irregular".
Segundo a ata de acusação, foram pedidos cinco anos de prisão e outros cinco de proibição de entrar no território francês para o réu chamado "Phil", que era quem dava as ordens.