postado em 11/07/2008 20:41
1 ; A fuga dos 15 prisioneiros de guerra, na passada quarta-feira, 2 de julho, foi conseqüência direta da conduta desprezível de César e Enrique, que traíram seu compromisso revolucionário e a confiança neles depositada.
2 - Independentemente de um episódio como esse, inerente a qualquer confrontação política e militar, onde se apresentam vitórias e reveses, mantemos vigente nossa política de concretizar acordos humanitários que alcancem a troca (de priosioneiros) e, ademais, protejam a população civil dos efeitos do conflito. Se persistir no resgate (militar) como única via, o governo deve assumir todas as conseqüências de sua decisão temerária e aventureira.
3 - a luta para libertar os nossos e os demais combatentes políticos presos sempre estará na ordem do dia do conjunto das unidades farianas, especialmente de sua direção. Levamos todos eles em nossa mente e no coração.
4 - O caminho para conseguir transformações revolucionárias nunca foi fácil, em nenhuma parte do mundo e em nenhum momento da história. Ao contrário, e por isso nosso compromisso aumenta ante cada novo desafio ou dificuldade.
5 - A paz que a Colômbia requer deve ser resultado de acordos que beneficiem as maiorias. Não será a paz das sepulturas, sustentada sobre a corrupção, o terrorismo de Estado, a felonia e a traição. As causas pelas quais lutam as Farc-EP seguem vivas. O presente é de luta e o futuro é nosso.
Secretariado do Estado Maior Central das Farc-Exército do Povo
Montanhas da Colômbia, 5 de julho de 2008