postado em 14/07/2008 17:30
LOS ANGELES - A libertação de uma ex-discípula do guru psicopata Charles Manson seria uma "afronta" à justiça e às famílias das vítimas, anunciou o procurador do Condado de Los Angeles Steve Cooley em carta enviada ao presidente do tribunal de liberdade condicional da Califórnia.
Segundo o documento, Susan Atkins, de 60 anos, presa por oito assassinatos, não deveria ser libertada por motivos humanitários.
Atkins foi considerada culpada de participar das mortes brutais da atriz Sharon Tate - assassinada durante gravidez avançada do cineasta Roman Polanski - e de seis pessoas durante matança descontrolada promovida por Manson em 1969.
Nesta terça-feira, a corte de Sacramento deverá responder ao pedido de libertação de Atkins, vítima de câncer no cérebro.
Atkins admitiu ter degolado Tate apesar de ela ter-lhe pedido para poupar o filho ainda não nascido.
Considerado um dos criminosos mais perigosos dos Estados Unidos, Charles Manson, hoje com 73 anos - e ainda na prisão - fundou um grupo que praticou vários homicídios.