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McCain quer aliança, mas nega apoio ao Brasil na ONU

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postado em 22/07/2008 09:20
Washington - O Brasil tem ;papel de liderança a desempenhar na América Latina;, em meio a ;tendências perturbadoras; como o ;socialismo antiamericano; da Venezuela e a ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Essa é a opinião do candidato republicano à Casa Branca, John McCain, que afirma que, se vencer as eleições, apoiará o aumento da participação do Brasil em instituições internacionais, ;incluindo o G-8 e uma potencial Liga das Democracias;, mas não se compromete a apoiar a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. O republicano ressaltou a possibilidade de uma parceria com os Estados Unidos. ;(O Brasil é um país) comprometido com valores que nós compartilhamos, incluindo respeito aos direitos humanos, expansão da liberdade, desenvolvimento econômico e engajamento internacional respeitando as regras. Esse é o tipo de liderança que a América deveria acolher no hemisfério;, disse. ;Existem tendências perturbadoras na região, como o socialismo antiamericano de Hugo Chávez e as sucessivas tentativas das Farc de solapar a segurança e a democracia na Colômbia. Diante dessas tendências, o Brasil representa algo totalmente diferente - um país bem sucedido, com um futuro brilhante;, disse McCain. A ;Liga das Democracias; seria uma aliança entre grandes democracias para se contrapor a regimes autoritários como China e Rússia. Diferentemente dos democratas, ele enfatiza a importância da liberalização do comércio na região: ;Trabalharei duro para derrubar as barreiras ao comércio e investimento;. McCain já disse antes que quer acabar com a tarifa de importação sobre o etanol e eliminar o subsídio ao etanol de milho americano. O democrata Barack Obama defende a cooperação energética com o Brasil, mas não quer acabar com a tarifa, nem com o subsídio.

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