postado em 14/08/2008 13:03
WASHINGTON - A polícia tentava nesta quinta-feira (14/08) esclarecer os motivos que levaram o suposto assassino do presidente do Partido Democrata do Arkansas a cometer esse crime na véspera. Bill Gwatney, 48 anos, morreu vítima de um homem já identificado e que abriu fogo na sede local do partido, informaram o ex-presidente dos EUA Bill Clinton e sua mulher, a senadora Hillary Clinton, amigos íntimos e confidentes da vítima.
O suposto assassino, Timothy Johnson, de 50 anos, foi abatido pela polícia na perseguição. Não tinha antecedentes criminais e havia perdido pela manhã seu emprego em uma loja. Além disso, ninguém sabe dizer se conhecia Gwatney. Antes de abrir fogo contra o político, Timothy Johnson havia pedido para ver Bill Gwatney. Mal entrou em seu gabinete, disparou contra ele e fugiu.
Gwatney chegou a ser hospitalizado em estado crítico. "Perdi meu emprego", teria dito ele segundo uma testemunha citada pela tv local. Perseguido em seu carro, abriu fogo contra a polícia, que respondeu. Muito ferido, acabou morrendo hospital. A tragédia abalou profundamente os políticos e líderes do Partido, a menos de duas semanas da convenção democrata, em Denver, para declarar oficialmente Barack Obama candidato à presidência dos Estados Unidos nas eleições de novembro. "Esta tragédia sem sentido abalou a todos", disse Howard Dean, presidente do Comitê Nacional Democrata, antes de anunciar a morte de Gwatney.