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Tempestade Hanna se aproxima dos EUA, Ike ameaça a Flórida

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postado em 05/09/2008 17:12
A tempestade tropical Hanna está se aproximando das costas americanas, ameaçando o Caribe e estados do sul dos EUA, onde medidas de precaução foram tomadas. "O centro de Hanna estará bem próximo da costa sudeste dos Estados Unidos mais tarde nesta sexta-feira", anunciou o NHC. A tempestade deve atingir a Carolina do Norte ou do Sul durante o fim de semana, antes de chegar a Washington, segundo o NHC, que advertiu para fortes chuvas e ondas muito altas. Os governadores da Carolina do Norte e da Virginia decretaram o estado de emergência, e o da Carolina do Sul lançou um apelo à evacuação voluntária em dois condados ameaçados pela tempestade. Além disso, o furacão Ike foi rebaixado da categoria 4 à categoria 3 na escala Saffir-Simpson, que tem cinco níveis, mas segue sendo uma ameaça importante para o Caribe e os Estados Unidos, avisou o NHC. A depressão, que deve alcançar os Estados Unidos na quarta-feira, pode ser o primeiro furacão de forte potência a atingir em cheio o muito povoado sul da Flórida desde a passagem devastadora de Andrew, há 16 anos. O furacão Andrew matou 54 pessoas na periferia de Miami em 1992, provocando importante danos materiais. Com ventos de 205 km/h, Ike segue sendo perigoso e o NHC previu que o furacão "ganhará força daqui a dois dias". Ike está ameaçando o Haiti, já devastado pelos furacões Hanna (136 mortos) e Gustav (77 mortos). Às 15H00 GMT (12H00 de Brasília), o centro do furacão estava 900 km ao nordeste de Grand Turk Island, e se deslocava na direção do oeste a 26 km/h, segundo o NHC. Ainda era cedo para saber se ele tomaria a direção do norte e da costa leste dos Estados Unidos, ou do oeste e de Cuba e do Golfo do México. A tempestade tropical Josephine também está no oceano Atlântico, mas ainda não está ameaçando nenhuma área habitada. Nesta sexta-feira às 15H00 GMT (12H00 de Brasília), o centro da tempestade tropical Hanna estava se aproximando da costa leste da Flórida, e se dirigia para o noroeste a uma velocidade de 30 km/h com ventos de 100 km/h. "Hanna foi imprevisível. Ela já provocou muitas inundações, e pensamos que ainda pode ganhar força", declarou à AFP John Cangialosi, do NHC.

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