postado em 12/09/2008 16:05
Genebra - O buraco na camada de ozônio, que surgiu nos anos de 1980 sobre a Antártica, não deve se reduzir antes de 10, ou 20 anos, e não desaparecerá, se todas as medidas forem cumpridas, antes de 2075, previu a Organização Meteorológica Mundial (OMM), nesta sexta-feira (12).
"A situação continuará sendo grave nos próximos 10, ou 20 anos, antes que o buraco comece a desaparecer, sob a condição de que se respeite o protocolo de Montreal", avaliou a organização, às vésperas do Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, em 16 de setembro.
"Serão necessárias várias décadas até que o buraco desapareça e se volte à situação anterior a 1980", explicou à AFP o especialista da OMM Geir Braathen. "Calculamos (que isso vá acontecer) para 2075", completou.
Segundo Braathen, "a concentração dos gases CFC diminui a um ritmo de 1% ao ano".