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Governo quer permitir que um católico seja rei da Inglaterra

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LONDRES - O governo britânico tem a intenção de acabar com a exclusão dos católicos na sucessão ao trono da Inglaterra, e suprimir a primogenitura masculina, informa o jornal britânico The Guardian. O governo trabalhista do primeiro-ministro Gordon Brown pretende propor uma lei neste sentido se o Partido Trabalhista vencer as próximas eleições legislativas, previstas no mais tardar para maio de 2010, acrescenta o jornal, que explica que a situação atual é considerada discriminatória pelos críticos. Ao subir ao trono, o monarca deve fazer uma declaração ao Parlamento rejeitando o catolicismo, e não pode casar com um católico. Os textos, a partir de 1688, estipulam explicitamente que o soberano deve ser protestante. Em maio, Peter Phillips, neto da rainha Elizabeth II, se casou com a canadense Autumn Kelly. Apesar dela ser católica, se convertiu ao anglicanismo para permitir que o marido conservasse o 11º posto na ordem de sucessão ao trono. De acordo com o Guardian, o governo também quer acabar com a primogenitura masculina, o que permitiria que uma filha mais velha fosse rainha, mesmo que esta tivesse um irmão mais novo.