postado em 28/09/2008 14:56
WASHINGTON - Os candidatos à Casa Branca, Barack Obama e John McCain, reafirmaram neste domingo (28/09) a necessidade do plano de resgate do sistema financeiro americano, apesar de algumas ressalvas, em entrevistas distintas na televisão.
O republicano John McCain declarou ao canal ABC que espera poder apoiar o plano quando os parlamentares e a administração entrarem no acordo sobre as últimas mudanças a fazer na proposta do secretário do Tesouro, Henry Paulson.
"Gostaria de ter detalhes, mas espero que sim", respondeu o senador do Arizona, a uma pergunta sobre se votaria o plano. "As linhas gerais que li mostram que é algo que devemos digerir e com as quais poderemos avançar. A opção de não fazer nada é simplesmente inaceitável", declarou.
Seu rival democrata, Barack Obama, insistiu ao canal CBS sobre o preço que o contribuinte pagará com este plano, que prevê liberar US$ 700 bilhões para comprar dívidas impagáveis dos bancos.
Reconhecendo os avanços do Congresso, o senador de Illinois disse que "atingimos o ponto culminante de um triste período de nossa história, na qual a especulação imprudente e a avidez de Wall Street assim como uma vigilância laxista de Washington conduziram a uma queda vertiginosa nos mercados financeiro".
"Quando pedimos aos contribuintes para adotar medidas extraordinárias por causa da irresponsabilidade de alguns, não temos o que comemorar. Mas estas medidas são necessárias", afirmou.
Os líderes dos partidos do Congresso e a administração do presidente americano, George W. Bush, estão perto neste domingo de assinar um acordo sobre este plano de resgate bancário histórico. Eles esperam anunciar a conclusão do acordo antes da abertura dos mercados na segunda-feira.