postado em 28/09/2008 18:19
Uma mulher de 31 anos com insuficiência cardíaca foi a primeira paciente, no Uruguai, a ser conectada a um coração artificial externo, que a manterá com vida até que receba um transplante.
"Se continuasse esperando mais tempo nessas condições, até fazer o transplante, a paciente corria alto risco de morrer", disse ao jornal "El País" o chefe de Cirurgia Cardíaca da Casa de Saúde Americana, onde foi feita a intervenção, Ramón Scola.
O dispositivo de assistência biventricular, que ajuda a bombear o sangue para o organismo, foi instalado em Fati Arostegui, uma empregada doméstica oriunda da cidade de Rocha (210 km ao leste de Montevidéu), em quem se detectou uma miocardiopatia periparto durante a segunda gravidez.
A técnica, aplicada em 3 de setembro, cumpriu seu primeiro objetivo de manter com vida a paciente, que evolui favoravelmente, enquanto espera um transplante que substitua esse coração artificial, cuja vida útil estimada é de um ano.
O dispositivo custou US$ 180.000 e foi importado dos Estados Unidos.