postado em 29/09/2008 08:31
Onze turistas europeus e oito egípcios foram libertados de um seqüestro nesta segunda-feira (29/09), informou a agência estatal do Egito. O grupo havia sido raptado no dia 19, enquanto faziam uma excursão pelo deserto, em uma remota região do sudoeste egípcio. Eles estavam no Sudão, perto da fronteira desse país com o Chade.
Entre os reféns havia cinco alemães, cinco italianos e um romeno Todos os 18 reféns passam bem. Os seqüestradores levaram os cativos para o Sudão, e em seguida para a Líbia. Aparentemente, voltaram ao Sudão antes de serem resgatados.
Um funcionário egípcio do setor de segurança afirmou que o resgate ocorreu durante uma operação conjunta, entre a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira. A fonte falou sob condição de anonimato.
Segundo a imprensa italiana, o ministro de Relações Exteriores Franco Frattini afirmou que os 19 reféns haviam sido libertados. Frattini falou a jornalistas de seu país em Belgrado, Sérvia, e disse que o grupo estava sob os cuidados de autoridades egípcias e era submetido a exames de saúde. O ministro deu a entender que agentes italianos e alemães estariam envolvidos no resgate. Funcionários alemães negociavam com os seqüestradores, que chegaram a pedir milhões de dólares como resgate.
No domingo, as Forças Armadas sudanesas informaram que soldados perseguiram oito seqüestradores, matando seis deles. Cinco soldados ficaram feridos no confronto.
Os 18 reféns libertados foram levados em um avião militar até o Cairo, onde foram recebidos com flores no aeroporto e seguiram para exames médicos. Frattini afirmou que não foi pago qualquer resgate. Suspeita-se que os seqüestradores são membros de tribos do deserto.