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Sobe para 27 total de mortos em ataques no Paquistão

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postado em 31/10/2008 19:30
Subiu para 27 o total de mortos em dois ataques de supostos mísseis dos Estados Unidos, que caíram em dois vilarejos no Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão. Entre os mortos está um suposto militante árabe da rede terrorista Al-Qaeda. Segundo funcionários da inteligência do Paquistão, outros militantes islâmicos estrangeiros também morreram no ataque. O integrante árabe da Al-Qaeda morto no ataque desta sexta-feira (31/10) no Paquistão foi identificado como Abu Kasha Iraqi, disseram sob anonimato os funcionários paquistaneses. Ele está entre as 20 pessoas mortas quando dois mísseis explodiram uma casa e um automóvel no vilarejo de Mir Ali, no Waziristão do Norte. Aviões espiões norte-americanos sobrevoaram antes do ataque a área por várias horas, disseram os funcionários, citando agentes e informantes do local. Duas horas após o ataque em Mir Ali, os norte-americanos deslancharam um segundo ataque com foguetes teleguiados, desta vez contra outro vilarejo no Waziristão do Norte, matando sete pessoas, incluído um número não especificado de militantes islâmicos estrangeiros O governo americano é suspeito de ter lançado pelo menos 17 ataques com mísseis e foguetes dentro do noroeste do Paquistão desde agosto deste ano, numa escalada sem precedentes que está estremecendo a aliança militar de sete anos entre Washington e Islamabad. Os ataques com mísseis ocorrem em um período de crise econômica cada vez mais grave no Paquistão. Eles refletem a crescente frustração norte-americana, com funcionários dos EUA acusando o Paquistão de inação frente aos extremistas islâmicos, que são acusados de realizarem atentados no Paquistão e Afeganistão O governo dos EUA não admite e não nega realizar os ataques. Analistas políticos dizem que os oficiais americanos calculam que, seja qual for o dano que os ataques unilaterais com mísseis provoquem à relação entre os EUA e o Paquistão, será possível repará-la entre os dois países após o sucessor do presidente americano George W. Bush tomar posse em janeiro de 2009

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