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Obama pede a democratas que mantenham a pressão

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postado em 03/11/2008 21:09
O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, o senador Barack Obama, que aparece na liderança nas pesquisas de intenções de voto, pediu hoje aos partidários que mantenham o esforço de campanha nas horas finais da histórica disputa, enquanto o candidato republicano John McCain confia em uma virada de último momento. Em discurso em Jacksonville, no Estado da Flórida, Obama disse a uma multidão que poderá vencer a campanha mais longa e mais cara na história das eleições presidenciais americanas, mas apenas com o apoio do povo. "É assim que nós mudaremos esse país - com o apoio de vocês", disse Obama. "É por isso que não podemos reduzir a marcha e fazer nenhuma pausa nas próximas 24 horas. Agora, não. Não quando tanta coisa está em jogo. McCain, enquanto isso, está em meio a uma maratona por seis Estados, em uma jornada que terá fim na manhã de amanhã, última tentativa de convencer os indecisos de que ele, e não Obama, é mais qualificado para governar o país mais poderoso do mundo. "Eu preciso do voto de vocês", disse hoje McCain, em um comício no Tennessee. "Nós precisamos de mudanças de verdade em Washington e temos que lutar por elas. Nós lutaremos por isso com o apoio de vocês. Nós vamos vencer essas eleições." Além do Tennessee, McCain esteve hoje na Flórida e em seguida passará pelos Estados de Indiana, Novo México e Nevada, antes de regressar ao Arizona, seu Estado de domicílio. Urnas Os primeiros locais de votação, na costa leste, abrirão às 8 horas de amanhã, pelo horário brasileiro de verão. As últimas urnas, no Alasca, deverão fechar às 4 horas da madrugada de quarta-feira, também segundo o horário brasileiro de verão. A expectativa é de que o vencedor da corrida presidencial seja conhecido entre o fim da noite de amanhã e o início da madrugada de quarta-feira (04/11), antes mesmo do fechamento das últimas urnas. Bush O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, cuja impopularidade tem sido um fator crucial na corrida pela Casa Branca, planeja ficar em casa com a esposa Laura na noite de amanhã quando os votos que apontarão o novo presidente estarão sendo apurados. A atitude condiz com o perfil 'low profile' adotado por Bush nos últimos tempos. Dana Perino, porta-voz da Casa Branca, disse que o presidente e a primeira-dama vão jantar e acompanhar a apuração da eleição na residência presidencial. "O presidente Bush continua esperançoso de que John McCain vencerá a eleição e acredita que os candidatos republicanos em toda a América têm as idéias certas no que diz respeito à economia e à segurança nacional", disse a porta-voz. "Ele estará torcendo por eles. Mas também é realista com relação ao ambiente político que estamos vivendo. E o ambiente político não tem sido favorável a Bush. Desde o início da campanha, Barack Obama tentou colar a imagem de McCain a Bush, a quem culpa pela retração econômica dos EUA. McCain, ciente da baixa aprovação do governo Bush, se distanciou do presidente, que por sua vez foi uma figura ausente da campanha do republicano. Perino disse que Bush e McCain provavelmente não conversam desde setembro e revelou que o presidente está ciente de como tem sido visto pela população. Entretanto, ele está convencido de ter tomado boas decisões sobre assuntos difíceis, como a guerra ao terror, afirmou a porta-voz.

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