postado em 07/11/2008 07:49
Rússia
O presidente Dmitri Medvedev mandou um recado duro ao futuro colega norte-americano. Se prosseguir a instalação do escudo antimísseis que George W. Bush decidiu instalar no Leste Europeu, Moscou apontará mísseis para a Polônia e a República Tcheca, que aceitaram receber as instalações.
China
O governo de Pequim "lembrou" a Obama que a situação de Taiwan, ilha que não reconhece o regime comunista do continente, continua sendo "a questão mais sensível" nas relações entre a China e os EUA. Um porta-voz da chancelaria sugeriu ao presidente eleito que se oponhe a qualquer pretensão separatista.
Irã
O presidente Mahmud Ahmadinejad escreveu para o vencedor da eleição americana, felicitou-o e encorajou-o a apostar no diálogo com Teerã em torno do programa nuclear.
Israel
A chanceler Tzipi Livni, que disputará a chefia do governo na eleição parlamentar de fevereiro, alertou Obama sobre o "perigo" de aceitar conversações com o regime iraniano. Na sua opinião, isso poderia ser visto no Oriente Médio como "um sinal de fraqueza" do novo presidente americano.
Colômbia
O presidente Álvaro Uribe, aliado preferencial de Bush na América Latina, apostou as fichas em John McCain. Agora, instruiu o chanceler Jaime Bermúdez a tentar a aproximação com a equipe democrata para limitar os cortes na ajuda militar americana. Em campanha, o presidente eleito disse e repetiu que o governo colombiano terá de melhorar seu histórico em matéria de direitos humanos.
Venezuela
O presidente Hugo Chávez, que chegou a chamar Bush de "diabo" em plena Assembléia-Geral das Nações Unidas, associou a mudança na Casa Branca à onda de esquerda na América Latina e "estabelecer novas relações com a região, sobre a base do respeito à soberania e igualdade entre as nações".