postado em 20/11/2008 12:43
KHOST - Três pessoas, duas delas policiais, foram mortas nesta quinta-feira (20/11) num atentado suicida com carro-bomba, no leste do Afeganistão, e nove talibãs morreram em combates no centro do país, informaram fontes oficiais.
O atentado foi contra a sede do governo do distrito de Dowmand, na província de Khost, perto da fronteira paquistanesa. "Dois policiais foram mortos neste atentado suicida com um carro-bomba, em frente à entrada do imóvel", declarou Lutfullah Babakar Khil, governador do distrito.
Vários policiais foram feridos na explosão, acrescentou. "Um civil, ferido na explosão, morreu ao chegar ao hospital, para onde 13 pessoas, delas oito policiais, foram levadas", disse o doutor Abdul Majeed, responsável dos serviços de saúde na província.
Um porta-voz da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan afirmou que dois de seus soldados foram feridos, sem especificar as nacionalidades, mas a maioria dos militares estrangeiros na província de Khost é americana.
Os atentados, na maioria das vezes suicidas, visam regularmente as forças de segurança afegãs e internacionais, mas os civis são freqüentemente vítimas desses ataques. Além disso, nove talibãs foram mortos num ataque contra o comboio do governador de um distrito na província de Ghazni, no centro do país, onde vivem insurgentes, indicou Ismail Jahangir, porta-voz do governador da província.
"O governador do distrito de Gailan, Mehbubullah, estava indo para Ghazni quando caiu numa emboscada dos talibãs em Muqur. Um enfrentamento começou com a polícia e o exército afegão", explicou. "Nove talibãs foram mortos nestes combates e seus corpos ficaram no campo de batalha. As forças de segurança não sofreram nenhuma perda", acrescentou o porta-voz.
Os talibãs lançaram uma insurreição sangrenta desde que foram cassados do poder no fim de 2001 por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. As violências duplicaram em dois anos apesar da presença de 70.000 soldados de duas forças multinacionais, uma da Otan e outra sob comando americano (Operation Enduring Freedom).