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Britânica fala ao Correio sobre o uso da supercola no cérebro da filha

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postado em 22/11/2008 09:10
Laura Honeyman, de 29 anos, mãe da britânica Ella-Grace, de 17 meses, fala ao Correio sobre o uso da supercola no cérebro de sua filha "A partir do diagnóstico inicial e pesquisando a condição de saúde de nossa filha, eu e meu marido Ryan sabíamos que a "supercola" era o único tratamento disponível para Ella-Grace. É óbvio que havia riscos imensos, porque esse procedimento exige alta habilidade e uma ampla experiência do cirurgião. Qualquer movimento em falso poderia ser fatal. O tipo de cola que eles usaram, uma vez misturada ao sangue, seca instantaneamente. Dr. Berenstein teve de disparar a cola com precisão, levando em conta que o sangue em rápida circulação se move no capilar, ao mesmo tempo. Essa cola é usada para bloquear parte do suprimento de sangue para a malformação da veia de Galeno (VGM). O Dr. Berenstein usará imagens de raio-X para ter certeza de que apenas os vasos sagüíneos que alimentam a VGM estão bloqueadas. Nós confiamos totalmente no Dr. Berenstein e acreditamos que ele é a pressoa mais qualificada para operar nosso bebê. Inicialmente tivemos um tratamento em Paris, com o dr. Pierre Lasjaunias, mas infelizmente ele morreu poucos dias depois. Tivemos de buscar mais alguém. Dr. Berenstein e Pierre Lasjaunias são pioneiros nesse procedimento e líderes mundiais nessa área da medicina. Ambos cirurgiõs têm sido bem-sucedidos em tratar nossa linda filha, e somos abençoados por eles terem escolhido fazer nossa bebê se sentir melhor. Eu recomendaria a qualquer um com essa condição que busque tratamento com o Dr. Berenstein no Hospital Roosevelt, em Nova York. Tivemos de custear essa cirurgia e contamos com a generosidade de moradores daqui de Norfolk (Reino Unido). Eles levantaram dinheiro suficiente para custear as operações em Paris e Nova York. Agora precisamos manter a arrecadação de fundos para pagar todas as operações subseqüentes. Ella-Grace está sorrindo e se recuperando bem. Ela é uma criança nomal, que se desenvolve do mesmo que crianças de sua idade. Nós esperamos que ela continue a ter sucesso, apesar de sua rara e perigosa condição." (Entrevista concedida ao repórter Rodrigo Craveiro)

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