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Summers: homem forte de Clinton será principal conselheiro econômico de Obama

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postado em 24/11/2008 18:20
Lawrence Summers, nomeado nesta segunda-feira como principal conselheiro econômico pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, dirigiu o Departamento do Tesouro durante um período de auge econômico, no governo de Bill Clinton, e provou ter mão firme em crises mundiais. "Como uma das maiores mentes econômicas do nosso tempo, Larry ganhou reputação mundial por ser capaz de cortar na pele, diante de novos e complexos desafios", disse Obama, ao nomear Summers como diretor do Conselho Econômico Nacional. "Larry Summers traz seu talento, inteligência e experiência para nossa administração", elogiou Obama. Summers "ajudou a nos guiar em várias grandes crises internacionais e foi um arquiteto central que dirigiu o mais prolongado período de expansão de toda a história da Economia americana, com aumento na renda das famílias e com mais de 20 milhões de novos empregos", acrescentou. Desta vez, Summers assumirá um cargo-chave no momento em que o mundo luta para conter os efeitos de uma crise financeira que continua se expandindo. Summers, um dos mais importantes conselheiros de Obama durante a campanha presidencial, fez parte da equipe de transição desde a histórica vitória em 4 de novembro. Dono de um destacado talento intelectual, Summers fez Doutorado em Economia na Universidade de Harvard e foi o professor universitário mais jovem de seu país, assim como o primeiro professor titular da história de Harvard aos 28 anos. O futuro conselheiro, que completa 54 anos em 30 de novembro, deu aulas em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), antes de entrar para o Banco Mundial (Bird), como economista-chefe, em 1991. Dois anos mais tarde, durante o primeiro governo Clinton, Summers ingressou no Tesouro como secretário-adjunto para Assuntos Internacionais. Mais tarde, na gestão de Robert Rubin, tornou-se secretário-adjunto do Tesouro e sucedeu a Rubin nos últimos anos da administração Clinton. Durante o período de Summers no Tesouro, o novo conselheiro teve de lidar com as respostas dos Estados Unidos às crises financeiras nas economias emergentes, como a do México e a da Coréia do Sul. Também no governo Clinton, Summers pilotou um boom econômico nos EUA e, quando deixou o Departamento, em 2001, com a chegada do republicano George W. Bush à Casa Branca, o Tesouro tinha um superávit recorde. Colunista do jornal "The Financial Times", Summers tem três filhos de seu primeiro casamento. Casou-se pela segunda vez, em dezembro de 2005, com uma professora de Inglês, de Harvard.

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