postado em 01/12/2008 14:42
CHICAGO - O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, se disse nesta segunda-feira (1º/12) disposto a utilizar todo o poder de fogo de seu país para "eliminar a ameaça do terrorismo", depois dos atentados de Mumbai que deixaram pelo menos 172 mortos.
"Não podemos tolerar um mundo em que inocentes são mortos por extremistas. Temos que recorrer a nossa força total, não apenas militar, mas também diplomática e política, para responder a essas ameaças", declarou Obama durante uma entrevista coletiva em Chicago (norte dos EUA).
Obama, que acabava de apresentar os membros de seu futuro governo encarregados da defesa e da diplomacia, afirmou que ele e sua equipe estão "absolutamente determinados a eliminar a ameaça do terrorismo". O novo presidente americano também se comprometeu que as forças armadas de seus país continuarão sendo as mais poderosas do mundo.
"Para assegurar a prosperidade e a paz no exterior, todos compartilhamos da crença de que temos que manter as forças armadas mais poderosas do planeta".
"Também estamos de acordo que o poder de nossas forças armadas tem de estar combinado com a sabedoria e a força da diplomacia, e que vamos a estar comprometidos com a reconstrução e esforço em todo mundo para fazer avançar os interesses e a segurança americanos", acrescentou.
Obama também anunciou que vai encarregar seu futuro secretário da Defesa, Robert Gates, de "terminar a guierra no Iraque de forma responsável", transferindo progressivamente o controle aos iraquianos.
"Como disse durante minha campanha, darei ao secretário da Defesa Robert Gates e às nossas forças armadas uma nova missão: terminar a guerra no Iraque de forma responsável transferindo o controle aos iraquianos", afirmou Obama, logo depois de anunciar a nomeação de Gates, atual secretário da Defesa do governo de George W. Bush.
"Também vamos nos assegurar de que teremos os meios e a estratégia necessários para derrotar a Al-Qaeda e os talibãs" no Afeganistão", acrescentou o futuro presidente dos Estados Unidos. "O Afeganistão é o lugar onde começou a guerra contra o terrorismo, e tem que ser o lugar onde ela termina", concluiu.