postado em 03/12/2008 18:48
Ao menos uma pessoa morreu e outras quinze ficaram feridas em uma verdadeira batalha campal entre militantes de um sindicato de Rosário (300 km ao norte de Buenos Aires) e grupos da central operária oficialista CGT, informou uma fonte sindical.
"Foi um massacre", disse à televisão Gustavo Teres, subsecretário da Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), que enfrentou a peronista Confederação Geral do Trabalho (CGT), dirigida pelo líder caminhoneiro Hugo Moyano.
Teres atribuiu o confronto à direção nacional do sindicato dos trabalhadores da indústria láctea, ligado à CGT, que tinha por objetivo intervir na filial de Rosário, que é independente. "Há pelo menos um morto e entre 15 e 20 feridos", revelou Edgardo Barbero, secretário administrativo do sindicato de Rosário.
Segundo Barbero, a CTA tinha convocado uma mobilização diante de sua sede para repudiar ameaças e uma tentativa de ocupar o local. "Durante a mobilização, cerca de 200 pessoas chegaram com porretes e correntes para agredir os sindicalistas, e a polícia só agiu 45 minutos depois", afirmou Barbero.
A CTA acaba de obter uma decisão da Suprema Corte argentina que abre o caminho para ser reconhecida como central nacional, uma situação rejeitada pelo governo da presidente Cristina Kirchner e pela CGT.