postado em 11/12/2008 07:45
Os primeiros planetas extra-solares foram descobertos em 1989, por meio do registro de variações em suas velocidades radiais, que inferem a presença do astro a partir do movimento de uma estrela próxima (sol). Em 6 de outubro de 1995, os astrônomos Michel Mayor e Didier Queloz anunciaram a detecção de um planeta extra-solar que orbitava a estrela 51 Pegasi. Os cientistas conhecem atualmente seis métodos de localização desse tipo de astro, que é muito débil em relação às estrelas hospedeiras. A primeira delas, a cronometria de pulsares, consiste na observação de anomalias na regularidade dos pulsos de um pulsar. Já a astrometria envolve a medição do movimento próprio de uma estrela em busca de efeitos causados por planetas. Uma terceira técnica é a da microlente gravitacional, por meio da qual campos gravitacionais do planeta e da estrela agem de modo a ampliar a luz de uma estrela distante, situada mais ao fundo do céu. Por meio do método disco circunstelar, os astrônomos analisam a radiação infravermelha emitida por meio de discos de poeira estelar que circundam muitas estrelas.
No entanto, as duas técnicas mais usadas pelos cientistas são a da velocidade radial e a da velocidade de trânsito. O primeiro método mede variações na velocidade com a qual a estrela se afasta ou se aproxima de nós. O segundo detecta a sombra do planeta quando ele transita diante da estrela hospedeira. Mais de 300 planetas extra-solares ou exoplanetas já foram descobertos pela ciência.