postado em 23/12/2008 09:31
Como explicar que, mesmo num país conhecido pela exuberância de suas mulheres ; Gisele Bündchen, Juliana Paes, Ana Hickmann, Adriane Galisteu, Fernanda Lima ; e em pleno verão, a italiana magrinha Carla Bruni faça tanto sucesso? Pois a primeira-dama francesa, mulher de Nicolas Sarkozy, mais uma vez mostrou seu charme, roubou a cena, os holofotes e os flashes com uma agenda paralela à visita do presidente francês ao Brasil. Enquanto os marmanjos de terno e gravata acentuavam suas rugas discutindo crise global e mudanças climáticas, a popstar Carla Bruni, com inacreditáveis 40 anos, desfilou sua beleza pela chuvosa riviera carioca, com um vestido azul-escuro de bolas brancas que só acentuava seu rosto perfeito e o corpo intacto de modelo.
Acompanhada da primeira-dama do Rio, Adriana Anselmo, La Bruni visitou o Banco de Leite Humano do Instituto Fernandes Figueiras, da Fiocruz, no Flamengo (Zona Sul do Rio), e conversou ; com ajuda de uma tradutora ; com mães doadoras de leite. A atriz Camila Pitanga, madrinha da Campanha de Aleitamento Materno do país, foi porta-voz de uma proposta da Fiocruz para que seja criado um banco de leite no Haiti, em uma ação conjunta entre Brasil e França.
À noite, ela e Sarkozy, no primeiro programa conjunto no Rio, estiveram na abertura do Ano da França no Brasil, na casa de shows Vivo Rio, vendo os shows de Lenine e do ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, além dos artistas franceses Charles Aznavour e Artur H. Hoje, ela visita a favela do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, uma das comunidades beneficiadas por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Carla Bruni, casada com Sarkozy desde fevereiro último, vajou acompanhada de Aurelian, filho que teve com o filósofo francês Raphael Enthoven. Por onde passou, chamou a atenção nos mínimos detalhes. Fotógrafos que a seguiram por todo lado miraram até nos pés da musa, com as unhas pintadas de vermelho. Ex-top model de sucesso para grifes como Guess e Versace, cantora bem-sucedida na França ; seu trabalho de estréia, Quelqu;un m;a dit (;Alguém me disse;), vendeu mais de 1 milhão de cópias ;, Bruni causou frisson com seu mais recente álbum, com uma canção cuja letra diz ;você é minha droga, mais letal que heroína do Afeganistão, mais perigosa que a cocaína colombiana;. A canção foi alvo de críticas do governo colombiano, que a considerou ofensiva.
Recentemente, Carla Bruni foi recebida pelo dalai-lama, líder espiritual do Tibete, e tornou-se embaixadora da luta contra a Aids. A partir de amanhã, sua agenda com Sarkozy é um enigma. Comenta-se que poderia visitar em São Paulo seu pai biológico, o brasileiro Maurizio Remmert, ou passar o fim de ano em Natal.