postado em 05/01/2009 12:15
JERUSALÉM - A ministra israelense das Relações Exteriores, Tzipi Livni, rejeitou nesta segunda-feira (05/01) os apelos de diplomatas europeus em visita a Jerusalém para um cessar-fogo imediato em Gaza, enfatizando a determinação dos objetivos de Israel na região.
"Nós combatemos o terrorismo e não faremos acordo com o terrorismo", afirmou, em referência aos islamitas do Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007.
"Nós apresentamos à ministra israelense das Relações Exteriores a posição da União Européia de estabelecer um cessar-fogo o mais rápido possível e interromper o disparo de foguetes", declarou à imprensa, o chanceler tcheco, Karel Schwarzenberg, cujo país presidente atualmente a UE.
O primeiro-ministro tcheco, Mirek Topolanek, afirmou em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira em Praga que tem um plano cujo objetivo é, no mínimo, obter a suspensão dos combates em Gaza.
"Temos um projeto para atuar de forma mais ativa neste assunto para, pelo menos, suspender os combates", declarou o chefe de Governo tcheco, que no entanto não revelou o conteúdo do plao.
Topolanek afirmou ter discutido a idéia com a chanceler alemã Angela Merkel e com o premiê turco Recep Tayyip Erdogan. Ele disse ainda que ligará para o presidente americano George W. Bush e para o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert.
"O plano supera as fronteiras da UE. Primeiro é necessário consultar todas as partes envolvidas, além de outras partes que não estão diretamente envolvidas", declarou o porta-voz do primeiro-ministro, Jiri Frantisek Potuznik.
A ofensiva israelense, iniciada em 27 de dezembro com o objetivo declarado de acabar com os disparos de foguetes palestinos contra o sul de Israel, provocou até o momento 523 mortos e 2.500 feridos, segundo fontes médicas palestinas.