postado em 05/01/2009 17:38
Funcionários de saúde pública de Gaza informaram que subiu para 555 o número de mortos na Faixa de Gaza e o total de feridos atingiu 2.700 pessoas, no décimo dia de ofensiva contra os militantes palestinos. Forças israelenses atacaram hoje casas, mesquitas e túneis por terra, mar e ar.
O ministro da Defesa Ehud Barak disse que a ofensiva continuaria até Israel alcançar seu objetivo de "paz e tranquilidade" para os moradores do sul de Israel, atacados por foguetes e morteiros lançados pelos militantes palestinos. Muitos diplomatas e líderes mundiais seguiram para a região, a fim de trabalhar pelo fim da violência, em encontros com líderes israelenses.
Israel faz três exigências principais para encerrar a operação: o fim dos ataques com foguetes lançados pelos militantes palestinos, a supervisão internacional de qualquer cessar-fogo e o fim do rearmamento do Hamas. "Se nos retirarmos hoje, sem alcançar algum tipo de acordo abrangente, não teremos feito nada", afirmou o ministro de Infraestrutura, Binyamin Ben-Eliezer, à rádio do Exército.
Já o Hamas exige o fim dos ataques de Israel e a abertura das passagens entre Gaza e Israel, vitais para os palestinos da região. Na empobrecida Faixa de Gaza vivem 1,4 milhão de pessoas. Os militares israelenses informaram hoje que seria liberada a entrada de 80 caminhões com ajuda humanitária e de combustível.