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Irã defende cessar-fogo imediato e julgamento de Israel por crimes de guerra

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postado em 09/01/2009 20:04
Um cessar-fogo imediato, recuo do governo de Israel e reabertura de todos os acessos para ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Essas são as principais reivindicações apresentadas hoje (9) pelo enviado especial do presidente do Irã ao Brasil, o ministro dos Assuntos Cooperativos, Mohammad Abbasi, em uma carta entregue à Presidência da República. Além disso, o governo iraniano também defende que o Estado de Israel seja levado a julgamento pelas cortes internacionais por crimes de guerra e violação dos direitos humanos do povo palestino. Na mensagem enviada a diversos chefes de Estado, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirma que ;o holocausto real acontece hoje, em Gaza e na Palestina;. Durante coletiva na tarde de hoje (9), na embaixada do Irã, o ministro Mohammad Abbasi ressaltou que a ação de Israel na Palestina é uma violação dos palestinos, representados pelo movimento Hamas. Questionado se o governo iraniano apóia o grupo islâmico da palestina, Abbasi respondeu que não há como o Irã ou grupos como o Hezbollah, do Líbano, terem posição diferente. ;Será que nós podíamos dizer que nós apoiamos violações? Então desse ponto de vista quer dizer que nós apoiamos o Hamas, ou qualquer outro povo que passe por violação [de direitos humanos e/ou soberania];, disse o ministro iraniano. Abbasi afirmou, ainda, que o Irã não espera soluções dos líderes dos Estados Unidos para o conflito. Isso porque, de acordo com ele, até hoje o governo norte-americano sempre agiu da mesma forma, apoiando Israel. Do Brasil, Mohammad Abbasi segue para o Equador e, em seguida, para a Bolívia, levando a mensagem do presidente do Irã, Ahmadinejad. O governo iraniano também mandou enviados especiais para outros países, como a Venezuela e Cuba.

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