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Otimismo por Obama bate recordes antes da posse

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postado em 18/01/2009 17:18
Apesar da crise econômica, Barack Obama bate recordes de confiança e de otimismo, conquistando os corações dos americanos, em relação a seus antecessores na Casa Branca, de acordo com pesquisas publicadas neste domingo (18/01), a dois dias da posse do 44º presidente dos EUA. De acordo com uma enquete publicada no jornal The New York Times, 79% dos americanos dizem estar "otimistas com os próximos quatro anos de Barack Obama como presidente", percentual esse que pulverizou os obtidos por seus cinco predecessores mais recentes, na chegada à presidência. Segundo o jornal, apenas 64% se sentiam otimistas, na época da posse de George W. Bush, em 2001; 70%, por Bill Clinton, em 1993; 68%, por George Bush pai, em 1989; 69%, por Ronald Reagan, em 1981; e 70%, por Jimmy Carter, em 1977. Na sexta-feira, o NY Times já havia publicado uma outra pesquisa, mostrando que apenas 22% dos americanos fazem uma avaliação positiva sobre a presidência de George W. Bush. Esse é, aliás, um recorde para um fim de mandato, já que seus antecessores terminaram em condições muito melhores: 68%, para Reagan, assim como Clinton; 54%, para Bush pai; e 44%, para Carter. Os americanos parecem, contudo, realistas em relação à capacidade de seu futuro presidente de conseguir colocar a casa em ordem. Apenas 17% acreditam que ele poderá melhorar a situação econômica no primeiro ano de seu mandato; 17% acham que seus quatro anos não serão suficientes; e 7%, que Obama não conseguirá. Em uma outra sondagem publicada pelo Washington Post, 79% dos entrevistados disseram ter "uma boa impressão" de Barack Obama, um percentual que supera os de George W. Bush (62%) e Jimmy Carter (78%). Além disso, 61% afirmaram ter confiança em que o presidente eleito tomará "as melhores decisões para o futuro do país". A esmagadora maioria (94%) pensa que o estado atual da economia é "ruim", ou "não muito bom", mas 72% confiam em Obama para melhorar a situação. A pesquisa New York Times/CBS News foi feita por telefone com 1.112 pessoas, entre 11 e 15 de janeiro, e a do Washington Post/ABC News, também por telefone, com 1.079 pessoas, entre 13 e 16 de janeiro.

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