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Detetives que investigam caso Maddie revelam rede pedófila

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postado em 19/01/2009 09:24
MADRI - Detetives espanhóis que investigam o desaparecimento em 2007 da menina britânica Madeleine McCann descobriram uma rede de difusão de imagens pedófilas na internet, que levou à prisão de 13 pessoas, informa o site do jornal El Mundo. A Método-3, agência de detetives com sede em Barcelona que investiga o desaparecimento de Maddie em maio de 2007 em Portugal, recebeu uma mensagem eletrônica que afirmava que a menina poderia aparecer em um vídeo pedófilo difundido na internet. Maddie não aparecia nas imagens, mas a agência denunciou a existência do vídeo à brigada de investigações tecnológicas espanhola. A polícia prendeu 13 pessoas, indiciou outras 12 e apreendeu grande quantidade de material, segundo o El Mundo. A agência Método-3 colaborou para permitir a descoberta desta rede, informaram fontes ligadas à investigação. O desmantelamento desta rede havia sido anunciado em 15 de dezembro pela polícia em um comunicado, que prestou contas da prisão de 34 pessoas, entre elas as 13 mencionadas por El Mundo. A Espanha intensifica há vários anos as operações contra a pornografia infantil na internet. Há cinco anos, mais de 1.200 pessoas foram detidas neste tipo de investigação, 408 apenas em en 2008. Os investigadores espanhóis utilizam um programa especial, denominado "Hispalis", que permite detectar e fornecer os nomes e os endereços dos internautas que se conectam a página ilícitas. A Método-3 é uma agência especializada em fraude de emprsas, mas também muito ativa na busca de pessoas desaparecidas. Madeleine, de três anos, desapareceu em 3 de maio de 2007 quando dormia em um complexo hoteleiro da Praia da Luz em companhia de seu irmã e sua irmã, enquanto os pais jantavam num restaurante próximo. A polícia portuguesa chegou a considerar os pais Gerry e Kate McCann suspeitos do desaparecimento, mas depois abandonou as acusações. As autoridades não conseguiram chegar a qualquer elemento que apoiasse a hipótese de morte acidental, enquanto a família sempre acreditou se tratar de um sequestro.

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