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Guantánamo: juiz militar nega-se a suspender um julgamento

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Um juiz militar de Guantánamo, James Pohl, negou-se nesta quinta-feira a suspender por 120 dias - como pedia a acusação e havia sido solicitado pelo presidente Barack Obama - o julgamento de um saudita acusado de estar envolvido no atentado do "USS Cole", que causou 17 mortos em 2000. A informação foi confirmada à AFP por Jeffrey Gordon, porta-voz do departamento americano da Defesa, depois de divulgada no The Washington Post. Na noite da posse, o presidente dos Estados Unidos pediu ao secretário de Defesa, Robert Gates, a suspensão dos processos para ter tempo de decidir sobre o destino dos polêmicos tribunais de exceção de Guantánamo.