postado em 11/02/2009 14:03
ROMA - A autópsia em Eluana Englaro, a italiana de 38 anos que morreu segunda-feira depois de 17 anos em coma, revelou desidratação que causou, por sua vez uma parada cardíaca.
O exame confirmou que os médicos respeitaram ao pé da letra o protocolo estabelecido em dezembro pelo Tribunal Supremo, que dispunha sobre a retirada da sonda que lhe garantia a alimentação e a hidratação, paralelamente ao fornecimento de sedativos.
Eluana sobreviveu apenas três dias depois da interrupção da alimentação artificial o que gerou dúvidas entre os adversários da medida.
Os próprios médicos de Eluana calculavam que a agonia poderia ter durado 10 dias, mas as condições físicas da enferma eram muito delicadas.
A jovem será enterrada numa cerimônia simples, com a presença de familiares e amigos mais próximos no cemitério de Paluzza.