postado em 15/02/2009 11:37
O Iraque pediu aos militares que serviram no período de Saddam Hussein que retornem ao país ou se apresentem nas embaixadas iraquianas em cinco países árabes para obter a aposentadoria.
O ministério da Defesa enviará representantes às embaixadas do país no Egito, Iêmen, Síria, Jordânia e Emirados Árabes Unidos para estabelecer contato com os antigos militares que moram nestes países desde a queda de Saddam Hussein em 2003.
"A decisão do ministério é a favor da reconciliação nacional, e para solucionar a situaçãos dos membros do antigo exército", afirmou o general Mohammed al Askari. Os ex-militares, sem exceção, terão um mês para fazer valer os direitos de aposentadoria ou reintegração.
A medida não diz respeito aos "Feddayin de Saddam", a antiga guarda ligada a Udai, o temible filho de Saddam Hussein. A estimativa é de que 23.000 militares iraquianos vivem nos cinco países citados.
O exército iraquiano tinha 450.000 soldados. Metade deles retornou para as Forças Armadas ou está aposentada.
Em 23 de maio de 2003, o então administrador civil americano do Iraque, Paul Bremer, decretou a dissolução do exército iraquiano. Três meses depois decidiu criar uma nova força militar sem os membros do partido Baath, que governava o país na época de Saddam.