postado em 16/02/2009 16:57
Dois projetos de atentado contra o Papa polonês falecido, João Paulo II, durante suas visitas à Polônia, em 1983 e 1987, conseguiram ser descobertos a tempo, afirmou o padre Zdzislaw Krol - um dos principais organizadores das visitas papais na época.
Segundo o padre Krol, ex-chanceler do arcebispo de Varsóvia, uma mulher foi vê-lo antes da chegada do Papa em 1987 para denunciar a possibilidade de um atentado. Ele explicou ao canal de televisão Religia.tv que "o marido ou companheiro desta mulher, de origem búlgara e que trabalhava como garçom no restaurante de um hotel, possuía os mapas com o percurso de João Paulo II por Czestochowa e bilhetes de trem".
Depois da conversa, o prelado avisou a polícia que deteve o homem.
O padre Krol também citou um outro plano de atentado contra o Papa em 1983, e seria praticado durante missa celebrada por João Paulo II num estádio de Varsóvia.
Fui contactado por "um funcionário da embaixada da Áustria" que afirmou que três fugitivos de uma prisão da Alemanha, ligados à organização terrorista italiana Brigadas Vermelhas, haviam conseguido entrar na Polônia e poderiam estar preparando um ataque.
Segundo um historiador que falava no mesmo programa televiso, estas informações poderiam ter sido, no entanto, uma "provocação" da polícia política comunista (SB).
Eleito Papa em 1978, o cardeal polonês Karol Wojtyla foi vítima em 1981 de um atentado em Roma, quando o turco Ali Agca disparou contra ele na praça São Pedro.
Uma "pista búlgara" privilegiada pela investigação, sobre os organizadores desse ataque, jamais conseguiu ser provada.