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Bird aprova US$ 1,3 bilhão para projetos ecológicos no Brasil

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postado em 05/03/2009 16:24
O Banco Mundial (Bird) aprovou um empréstimo de 1,3 bilhão de dólares para projetos ecológicos no Brasil, dentro de um pacote voltado para a luta contra a deterioração da floresta Amazônica e em defesa da energia renovável. "O programa apóia o compromisso do Brasil para melhorar seus resultados ecológicos e de combate à pobreza, ao mesmo tempo em que implementa um modelo de competitividade e crescimento acelerados", indica o comunicado do Bird. O empréstimo "apoiará o gerenciamento sustentável das terras agrícolas, das florestas e dos recursos hídricos, reduzirá o desmatamento no Amazonas, a degradação da terra, da água e de outros recursos essenciais para o bem-estar dos pobres, além de promover fontes renováveis de energia", explica o texto. Outro objetivo do projeto é proteger os cerca de 95.000 quilômetros quadrados que restam da Mata Atlântica brasileira, o que corresponde a 7,3% da área original deste ecossistema. "O novo programa se apóia no bom trabalho que tem sido realizado pelo Brasil. É um complexo esforço de múltiplos atores do governo, e todos os ministérios devem ser parabenizados por isso", elogia Mark Lundell, chefe do projeto do Bird, citado no comunicado. O empréstimo é a primeira operação dentro de um programa de desenvolvimento sustentável e meio ambiente do Bird. Os primeiros 800 milhões de dólares serão desembolsados imediatamente, e os 500 milhões restantes serão liberados conforme a conclusão das metas estabelecidas pelo programa, de acordo com o governo brasileiro. Através de empréstimos como o do Bird, Brasília tem a intenção redefinir as políticas públicas com um conteúdo sustentável, dando prioridade às comunidades locais na hora de explorar os recursos da floresta e reduzindo a depredação de terras e matas, destaca o texto. O Brasil abriga em suas fronteiras um terço da selva tropical mundial, além de possuir a maior reserva de água doce (20%) e uma das mais ricas biodiversidades do planeta. Em 2008, o país registrou mais de 12.000 quilômetros quadrados de desmatamento, segundo dados oficiais.

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