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'Vestígios de desigualdade' perduram em Cuba apesar dos avanços

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postado em 07/03/2009 19:58
A mulher cubana conseguiu avanços "extraordinários" em matéria de igualdade de gênero, mas na ilha ainda subsistem "vestígios de desigualdade", afirmou neste sábado a secretária-geral da Federação de Mulheres Cubanas (FMC), Yolanda Ferrer. "Embora tenhamos avançado extraordinariamente e que as mulheres cubanas sejam exemplo para o mundo (...), temos grandes desafios, ainda um pouco de desigualdade", declarou Ferrer à televisão estatal, na abertura do VIII Congresso da FMC, que será encerrado neste domingo. No Congresso "estão sendo tratadas as questões da igualdade" e do papel da mulher cubana "na vida econômica" e "na comunidade como fator decisivo combatendo tudo o que prejudica a revolução", acrescentou. Surgida em agosto de 1960, a FMC reúne quatro milhões de mulheres em todo o país, promovendo programas de superação, capacitação e emprego. Criada pela esposa do presidente cubano Raúl Castro, Vilma Espín, que morreu em 18 de junho de 2007, a FMC também participa de campanhas sociais e de saúde organizadas na ilha.

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