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Obama nomeia embaixador no Afeganistão

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O presidente Barack Obama designou nesta quarta-feira o general Karl Eikenberry como seu novo embaixador no Afeganistão. Eikenberry, que foi comandante das forças aliadas no Afeganistão, é também um especialista em Ásia Oriental e foi adido militar da embaixada americana em Pequim. Obama também nomeou nesta sexta-feira o diplomata Christopher Hill como novo embaixador do país no Iraque. Hill, que encabeçou a delegação americana no processo de negociações para pôr fim ao programa nuclear de Pyongyang, que envolve seis países (China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão e Rússia), sucederá a Ryan Crocker em Bagdá. Segundo a imprensa americana, ao contrário de seu antecessor, Hill não fala árabe e também não é especialista na região. A escolha de Eikenberry acontece depois da sugestão do presidente Barack Obama, no domingo, em entrevista ao New York Times da possibilidade de vir a conversar com os talibãs menos extremistas, seguindo uma estratégia conduzida com sucesso no Iraque para isolar os opositores sunitas mais radicais. Desde a chegada ao poder do presidente Barack Obama em 20 de janeiro passado, o novo governo americano adotou uma atividade de abertura diplomática, em particular com os aliados europeus, com muitas mudanças após oito anos de diálogo difícil entre a Europa e a equipe de George W. Bush. Em seu discurso na terça-feira, sede da Otan, o vice-presidente Joe Biden lembrou que a administração Obama está fazendo uma revisão da política americana no Afeganistão e Paquistão, e que pretende consultar por este motivo os 25 aliados dos Estados Unidos na Aliança Atlântica. "O que queremos saber é o que seus países pensam sobre o que funciona e o que não funciona, como podemos fazer um trabalho melhor impedindo o Afeganistão e o Paquistão de serem santuários de terroristas", declarou. O vice-presidente americano destacou que os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e os cometidos no ano seguinte em Londres e Madri foram praticados por extremistas com base nessa região do mundo, Ásia Central. Biden pediu aos aliados europeus de Washington que sejam coesos e entendam que os EUA não adotam uma atitude "egocêntrica" diante da ameaça terrorista que na verdade paira sobre todos.