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EUA e China querem relação 'construtiva' e união contra crise

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postado em 12/03/2009 19:09
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o chefe da diplomacia chinesa, Yang Jiechi, afirmaram durante um encontro nesta quinta-feira seu desejo de "reforçar a cooperação" entre as duas potências e construir uma relação "positiva", anunciou a Casa Branca. Obama e o chanceler chinês concordaram ainda com "o fato de que China e Estados Unidos, duas das mais importantes economias mundiais, devem cooperar de maneira estreita e urgente para estabilizar a economia do planeta, estimulando a demanda doméstica e no exterior, e promovendo o crédito". "O presidente também destacou a necessidade de corrigir os desequilíbrios comerciais mundiais". Durante o encontro, Obama disse ao ministro chinês que espera progressos nas conversações entre Pequim e os representantes do Dalai Lama e que a questão dos direitos humanos é "essencial" para os Estados Unidos. "O presidente assinalou que a promoção dos direitos humanos é um aspecto essencial da política externa americana (...) e expressou esperanças no avanço do diálogo entre o governo chinês e os representantes do Dalai Lama", destacou a Casa Branca. Obama defendeu um maior diálogo militar com Pequim, depois do incidente envolvendo um navio de guerra americano no Mar da China. Na segunda-feira, os Estados Unidos protestaram oficialmente ante as autoridades chinesas por uma manobra considerada hostil efetuada por várias embarcações chinesas perto de um navio da Marinha dos Estados Unidos, em águas internacionais. O presidente americano também propôs uma ação conjunta de Estados Unidos e China para desmantelar o programa de mísseis da Coreia do Norte, e destacou o papel de Pequim nos esforços para deter o programa nuclear de Pyongyang. "Sobre a Coreia do Norte, o presidente expressou seu reconhecimento à importância do papel desempenhado pela China na presidência do diálogo a seis (Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão, China, EUA e Rússia) para acabar com o programa nuclear norte-coreano (...) e também destacou os riscos que representa o programa de mísseis" desenvolvido por Pyongyang. Segundo a agência oficial norte-coreana KCNA, Pyongyang informou aos organismos de transporte marítimo e aéreo o próximo lançamento de um "satélite de telecomunicações experimental". O regime comunista anunciou, no final de fevereiro, que estava disposto a colocar em órbita um satélite, apesar das advertências de Seul e Washington, que temem que o lançamento seja apenas um pretexto para testar o míssil de longo alcance Taepodong-2.

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