postado em 28/03/2009 10:11
Vinte separatistas muçulmanos e sete soldados filipinos morreram em combates no sul das Filipinas, durante uma visita à região da presidente Gloria Arroyo, revelou neste sábado (28/03) um porta-voz do Exército.
Pelo menos 60 rebeldes da Frente Moro Islâmica de Libertação (MILF) atacaram uma patrulha na quinta-feira (26/03), na zona de Mamasapano, a cerca de 10 km da capital provincial, Cotabato, antes da visita da presidente Arroyo, revelou o tenente-coronel Jonathan Ponce.
Arroyo visitou a região na sexta-feira, apesar da intensificação dos combates, que mataram 20 membros da MILF e sete soldados filipinos, informou Ponce.
"Operações de limpeza ainda estão em andamento", disse o tenente-coronel, precisando que o Exército persegue os rebeldes, que se dividiram em vários grupos pequenos.
Segundo o coronel Marlou Salazar, comandante da brigada envolvida nos combates, os rebeldes dispararam na manhã deste sábado contra posições do Exército na região.
Um porta-voz do MILF, Eid Kabalu, confirmou os combates, mas disse que a iniciativa partiu do Exército, que atacou uma vila onde vivem parentes dos rebeldes.
De acordo com a versão militar, o ataque foi liderado por Ameril Umbrakato, um dirigente linha-dura do MILF e um dos homens mais procurados após a série de ataques contra comunidades cristãs em Mamasapano, no ano passado, que deixou dezenas de mortos e mais de 600 mil deslocados.