postado em 04/04/2009 08:11
Foi na década de 1930 que a pílula começou a se desenhar. A droga que impediria a ovulação e provocaria uma revolução sexual no planeta foi precedida por pesquisas nas quais cientistas europeus determinaram a estrutura dos hormônios esteroides e descobriram que altas doses de androgênio, estrógeno e progesterona inibiam o óvulo de se deslocar para receber o espermatozoide.
Mas o primeiro "contraceptivo" só se tornou público em 10 de junho de 1957, quando a FDA ; agência reguladora de drogas e alimentos dos Estados Unidos ; aprovou a venda do Enovid 10mg para desordens mesntruais. Apesar da função anticoncepcional ter sido reconhecida pelo FDA, o Enovid jamais foi vendido como pílula. Os contraceptivos orais precisam ser tomados diariamente, sempre na mesma hora. Se um ou mais tabletes são esquecidos por mais de 12 horas, a proteção fica reduzida. A maior parte das marcas traz pacotes com marcação de 28 dias (referente ao ciclo).
Os medicamentos são desenvolvidos para prevenir a ovulação, ao suprimir a liberação de gonadotrofinas, que inibem o desenvolvimento folicular. O estrogênio tenta melhorar o controle do ciclo (para estabilizar o endométrio e reduzir a incidência de hemorragias), mas também ajuda a prevenir a ovulação. Outro mecanismo de contraceptivos é a inibição da penetração do espermatozoide até o útero, ao reduzir a quantidade de gametas femininos e ao aumentar a viscosidade do muco cervical. Os efeitos colaterais mais comuns incluem sangramento, ganho de peso, acne, alteração na libido e depressão. O uso de contraceptivos por cinco anos ou mais reduz o risco de câncer de ovário em até 50%.